O aplicativo TratCov, lançado há uma semana pelo ministro Eduardo Pazuello, em visita a Manaus, está fora do ar nesta quinta-feira (21/1). A plataforma foi desenvolvida pela pasta da Saúde para orientar médicos de todo o país sobre os protocolos a seguir ao atender pacientes com covid-19. Apesar disso, o algoritmo recomendava um “tratamento precoce” a todos os inscritos na plataforma.
Entre os remédios indicados, estão a cloroquina e a ivermectina, drogas sem eficácia comprovada no enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, qualquer pessoa poderia acessar o sistema, mesmo que ele tenha sido desenvolvido apenas aos médicos. E, no cadastro do paciente, não era preciso preencher o campo do CPF, o que poderia dar abertura a fraudes.
Foi depois que todos esses detalhes vieram a público, que o TratCov saiu do ar. A ferramenta não chegou a ser disponibilizada em outras regiões do Brasil, mas esse era o plano da Saúde, segundo informou o ministro no dia do lançamento. Embora não tenha se pronunciado oficialmente sobre as denúncias contra o aplicativo, o ministro negou a recomendação de um tratamento precoce.
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Fonte: www.correiobraziliense.com.br